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Escrito por Equipe Laboratório de Biomecânica em 08/10/2019

🔎Apesar de ainda não termos uma resposta concreta à esta pergunta, estamos no caminho de modificar alguns conceitos que vínhamos seguindo até então. Sabe-se que a EI (Escoliose Idiopática), ou seja, aquela escoliose que não tem nenhuma causa conhecida, é um desvio tridimensional da coluna vertebral e que ela tem seu fator de progressão mais expressivo nos períodos de crescimento da criança e do adolescente (post anterior).

📚Porém em 2013, no encontro anual da SOSORT, que é a instituição que nos dá as diretrizes do tratamento conservador na escoliose, foi apresentado um estudo com 5.142 mulheres com EI com idade de até 20 anos. Este estudo chamou a atenção para termos cuidado com a ideia de que após 2 anos após menarca foi finalizado o crescimento ósseo.

📈Este estudo apresentou que com 2 anos após a menarca ainda há um crescimento em média de 2,5cm/ano sendo que nesta amostra 5% tinham 4cm de crescimento residual, 12% tinham 3cm e 25% tinha até 2 cm. Este estudo conclui que o fim crescimento é alcançado por volta dos 48 meses pós-menarca e que nos próximos 6 meses a escoliose ainda não terminou de progredir.

📊Após este período ainda não está bem claro quanto à evolução da escoliose no adulto, porém sabe-se que curvas maiores tem maior propensão à progressão.

✅Você sabia que em nosso grupo temos um núcleo de avaliação especializado em tratamento baseado em evidência para escoliose?

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📝Referência:
Negrini S et al. Two year post-menarche rule for bracing: myth or reality?. SOSORT 2013 Annual Meeting.

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